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As 7 estratégias para se proteger em caso de desemprego
Passar por uma situação de desemprego é um teste duro para qualquer pessoa. Além da eventual perda de rendimento e do receio do que o futuro possa trazer, o trabalho confere uma sensação de valorização que é inestimável.
Desta forma, mesmo que tenha um emprego estável e se sinta realizado, deve estar preparado para qualquer eventualidade. Por isso, conheça sete estratégias que pode começar a aplicar hoje mesmo para se proteger em caso de desemprego.
1. Avalie a sua situação financeira
É por aqui que deve começar. Já lhe aconteceu olhar para o saldo do talão do Multibanco e não perceber onde gastou o dinheiro? Use uma das muitas aplicações disponíveis no Google Play e na App Store ou construa uma folha de Excel para apurar as suas despesas mensais.
Comece por imprimir ou descarregar todos os movimentos da sua conta bancária e verificar, um a um, para onde foi o dinheiro.
Depois, divida essas despesas em dois grupos: as que são fundamentais e aquelas que são acessórias. O objetivo não é que comece a cortar nos gastos ou se prive de pequenos prazeres.
A ideia é ter esta contabilidade atualizada para que, em caso de desemprego, saiba exatamente onde pode poupar e qual o valor de rendimento de que necessita para o dia a dia.
2. Tenha uma rede de segurança
Ter uma poupança que sirva de apoio no caso de ficar desempregado é condição imprescindível. Esta poupança deve cumprir duas condições:
> Ter risco reduzido: mais importante que ganhar muitos juros é ter o capital que foi pondo de lado à sua disposição;
> Ser de fácil acesso: deve poder fazer um resgate ou levantamento sem muitos condicionalismos.
Idealmente, o valor desta poupança de "rede de segurança" deve corresponder ao valor de todas as suas despesas fixas fundamentais x 12 meses. Desta forma assegura que tem uma "almofada financeira".
3. Invista na formação
Parece uma sugestão evidente, mas é das mais importantes. Seja qual for a sua situação profissional, continue a estudar e a aprofundar os seus conhecimentos.
Segundo um estudo do Pew Research Center, mais de metade dos trabalhadores americanos acredita que a formação contínua ao longo da vida é essencial. É tempo de se preparar para esta realidade.
Além disso, se conseguir conciliar a teoria à prática, ainda melhor. Faça voluntariado nas áreas em que recebeu formação para complementar a sua mestria nessa competência. É uma forma simples de enriquecer o seu CV.
4. Cuide da sua imagem
Um currículo desatualizado e desmazelado não transmite confiança. Afinal, porque haveriam de o escolher no meio de uma multidão que quer fugir ao desemprego ou melhorar a sua vida profissional? Hoje em dia, pode encontrar muitos modelos de currículo online.
Mas não se deixe ficar por aí. Valorize o seu LinkedIn, a rede social mais usada para o contacto profissional. No início de 2018 tinha 562 milhões de utilizadores, dos quais 2,6 milhões estão em Portugal. Além disso, vá alimentando a sua rede de contactos.
Defina uma métrica: se conhecer uma pessoa nova por semana, no final do ano vai ter 52 contactos novos. São 52 pessoas que o podem ajudar a encontrar um novo emprego.
5. Tenha um plano B em caso de desemprego
Com certeza já ouviu dizer que não se devem pôr todos os ovos no mesmo cesto. Isto também é verdade no que diz respeito à sua carreira.
Atreva-se a responder a duas perguntas:
> O que gosta mesmo de fazer?
> O que faz muito bem?
Quando encontrar uma resposta que seja igual para estas duas questões estará perante uma alternativa válida para a sua vida profissional.
6. Proteja a sua habitação
Uma das maiores preocupações de quem cai no desemprego e perde o seu salário mensal é poder ficar sem casa. Atualmente, enquanto inquilino, poderá proteger a sua habitação em caso de desemprego involuntário através de um seguro de proteção das rendas.
O Seguro Proteção de Rendas Tranquilidade pode assegurar 4 ou 6 meses de renda, o que permitirá ganhar algum tempo para que a sua família se recomponha.
É de prever que o panorama da proteção ao arrendamento sofra alterações nos próximos tempos. O Governo está a negociar a criação de dois novos seguros para uma maior proteção dos inquilinos.
O primeiro vai cobrir uma quebra súbita dos rendimentos, causada por uma morte, incapacidade ou desemprego. O segundo seguro vai focar-se nos danos no imóvel, o que permitirá a dispensa da figura dos fiadores ou o pagamento de cauções.
7. Planeie como gostava de estar daqui a 5 e 10 anos
"Nenhum vento sopra a favor de quem não sabe para onde quer ir", terá dito Séneca. Imagine-se daqui a cinco e daqui a dez anos. É para aí que deve apontar, definindo objetivos e etapas.
No caso de ficar desempregado, sabendo para onde quer ir, será muito mais fácil dar dois passos atrás e orientar-se na direção daquilo que mais procura. Sem ser obrigado a optar por um emprego ou uma carreira que o farão sentir-se infeliz.
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