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Em que idade se manifestam os tipos de cancro mais comuns?

 

 

Podem desenvolver-se na juventude e nas primeiras décadas da vida adulta, mas a probabilidade de surgirem depois dos 50 anos é muito maior. Mama, próstata, pulmão, cólon e reto estão entre os tipos de cancro mais frequentes em Portugal.

Ainda que possa ocorrer em qualquer idade – incluindo na infância –, à medida que envelhecemos, a probabilidade de desenvolver cancro acresce também, assegura a Direção-Geral da Saúde (DGS).

Em Portugal, a maioria dos cancros atinge pessoas com mais de 65 anos, o que faz do envelhecimento um dos principais fatores de risco associados à doença. Não é o único: sabe-se que o tabaco, o álcool, a falta de atividade física e uma dieta pobre aumentam a probabilidade de sofrer desta patologia.

Este aumento de incidência da doença associado ao envelhecimento justifica uma maior atenção à prevenção e ao rastreio, por isso mantenha um estilo de vida saudável, consulte o seu médico e faça exames com regularidade.

Nos casos em que não é possível evitar o seu desenvolvimento, uma deteção precoce é essencial para que o tratamento seja bem-sucedido.

Saiba quais são os tipos de cancro mais comuns no país, de acordo com o relatório Portugal – Doenças Oncológicas em Números 2015, e conheça em que faixas etárias são mais frequentes:

Tipos de cancro mais frequentes

Mama

É o tipo de cancro mais frequente nas mulheres: todos os anos são detetados 6 mil novos casos. Surge principalmente após a menopausa, embora possa afetar mulheres mais jovens. Para que o diagnóstico seja feito numa fase inicial, a mulheres com 40 anos ou mais é recomendado fazer uma mamografia por ano ou a cada dois anos.

Mulheres que apresentem um risco acrescido de desenvolver cancro da mama, devem falar com o seu médico sobre a realização de uma mamografia antes dos 40 anos assim como a frequência das seguintes. Apenas 1% de todos os casos diz respeito a homens.

Próstata

Em Portugal, o cancro da próstata é a doença oncológica mais comum nos homens. A maioria dos doentes tem mais de 65 anos. Além do envelhecimento, o historial familiar, a etnia (é mais comum nos indivíduos de etnia africana), a dieta (rica em gordura) e o aparecimento de alterações na próstata são alguns dos principais fatores de risco associados a este tipo de cancro.

Cólon e Reto

Por ano mais de 4.000 pessoas morrem em Portugal na sequência do cancro do cólon e do reto, ou cancro colo-retal, como é apelidado. Tal como a maioria dos tipos de cancro, atinge sobretudo a população idosa. A idade média de diagnóstico é de 65 anos – mais de 90% dos casos dizem respeito a indivíduos com mais de 50 anos, refere a Liga Portuguesa contra o Cancro.

Sabia que existem comportamentos que ajudam a prevenir o cancro? Torne a sua vida mais saudável com estes conselhos de rotina.

Traqueia, brônquios e pulmão

Trata-se do tipo de cancro que mais mortes faz em Portugal. É mais frequente em homens do que em mulheres, com uma média de idades entre 55 e 75 anos. Ao contrário de outros cancros em que os fatores de risco são mais difusos, sabe-se que no pulmão, cerca de 85% dos casos no homem e 65% na mulher, são causados pelo tabaco, de acordo com a Sociedade Portuguesa de Pneumologia.

Estômago

Afeta duas vezes mais homens do que mulheres e é uma doença mais comum após os 55 anos sendo mais frequente nos indivíduos de etnia africana do que caucasiana. Como manifesta poucos sintomas nos estadios iniciais, torna-se difícil detetá-lo precocemente.

Se sentir com frequência náuseas, azia, desconforto ou dor no abdómen ou tiver indigestão, perda de apetite, hemorragia, dilatação do estômago após as refeições, fraqueza e cansaço, consulte um gastrenterologista.

Há uma forma de se proteger nos momentos imprevisíveis. Conheça o seguro que intervém na prevenção do cancro e ajuda a fazer face às despesas derivadas da doença oncológica.

Bexiga

Todos os anos há 1.800 novos casos de cancro na bexiga, o quarto tipo de cancro mais frequente nos homens e o oitavo nas mulheres. Ainda assim, assegura a Liga Portuguesa contra o Cancro, são raros os pacientes com menos de 40 anos. Sangue na urina, dor durante a micção ou micção frequente são alguns sinais da patologia.

Linfoma Não-Hodgkin

Este tipo de tumor com início no sistema linfático desenvolve-se, sobretudo, em indivíduos com mais de 60 anos. Por ano, 1.700 portugueses são informados de que desenvolveram a doença.

Os sintomas (perda inexplicável de peso, gânglios linfáticos inchados e tosse, entre outros) podem confundir-se com outras doenças. Se não desaparecerem ao fim de duas semanas, procure um médico.

Útero

Representa 6% de todos os cancros nas mulheres e surge principalmente depois dos 50 anos. Na maioria dos casos, atinge o revestimento do útero, mas também pode desenvolver-se no músculo uterino. Manifesta-se, por vezes, através de hemorragias vaginais anormais, aumento do corrimento pélvico, dor pélvica e dor durante as relações sexuais.

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